Entendendo o desligamento de equipamentos
Definição: O que é um desligamento?
Desligamento É o processo de interromper o funcionamento de máquinas rotativas, seja por meio de procedimentos planejados (desligamento normal seguindo sequências estabelecidas) ou desligamentos de emergência (paradas automáticas ou manuais imediatas em resposta a condições perigosas). vibração No contexto de confiabilidade, as paradas programadas são eventos significativos que exigem procedimentos adequados para minimizar o estresse mecânico, oportunidades para análise de desaceleração e inspeção, além de pontos de partida para trabalhos de manutenção quando o equipamento estiver parado com segurança e acessível.
Compreender os procedimentos de desligamento e seus efeitos nos equipamentos (estresses térmicos, curvatura térmica, condição dos rolamentos), e a utilização eficaz das paradas programadas para coleta de dados e inspeção maximiza a confiabilidade e a segurança dos equipamentos, ao mesmo tempo que permite uma avaliação abrangente de suas condições.
Tipos de interrupções
1. Parada programada normal
- Procedimento: Seguindo a sequência de desligamento do fabricante
- Speed: Redução gradual, controlada desaceleração
- Propósito: Parada de rotina, manutenção, conclusão do processo
- Tempo: Agendado com antecedência
- Estresse: Estresse térmico e mecânico mínimo
2. Desligamento manual de emergência
- Acionar: O operador inicia o processo com base em condições anormais.
- Speed: Rápido, mas controlado
- Propósito: Evite danos decorrentes do problema observado.
- Procedimento: Sequência de desligamento de emergência (mais rápida que o normal)
3. Desligamento automático (Sistema de proteção)
- Acionar: Nível da viagem excedeu o sistema de proteção
- Speed: Imediato (segundos)
- Propósito: Prevenir danos catastróficos
- Ação: Corte de combustível/energia, fechamento de válvulas, acionamento do freio
- Sem atraso: Resposta automatizada, sem intervenção humana.
4. Desligamento não planejado (falha)
- O equipamento para de funcionar devido a falha de um componente.
- Descontrolado, potencialmente prejudicial.
- Pior cenário possível
- O monitoramento e a proteção de condições visam prevenir isso.
Vibração durante o desligamento
Características de desaceleração
- Vibração através de velocidades críticas durante a desaceleração
- Amplitudes de pico nas ressonâncias
- Oportunidade para coleta de dados de dinâmica de rotores
- Uma desaceleração anormal indica problemas.
Efeitos térmicos
- Eixo quente para de girar → flacidez térmica possível
- O resfriamento desigual cria uma curvatura térmica.
- Turbinas de grande porte: engrenagem giratória impede a curvatura térmica.
- Monitoramento da temperatura durante o resfriamento
Preocupações com o rolamento
- A transição através de velocidades críticas tensiona os rolamentos.
- A lubrificação se altera conforme a velocidade diminui.
- Monitorar as temperaturas dos rolamentos
- Verificação lenta da vibração antes da parada completa.
Paralisação como oportunidade de diagnóstico
Teste de desaceleração
- Registro contínuo de vibração durante a desaceleração
- Identificar velocidades críticas a partir de Diagramas de Bode
- Avaliar o amortecimento a partir dos picos de ressonância
- Gráficos de cachoeiras mostrando toda a gama de velocidades
- Dados valiosos sobre a dinâmica do rotor
Medições de rolamento lento
- Vibração e acabar em velocidade muito baixa (< 100 RPM)
- Indica curvatura mecânica ou excentricidade versus desequilíbrio.
- Referência para avaliação do arco térmico
Inspeção pós-desligamento
- Acesso a componentes normalmente inacessíveis
- Inspeção visual de elementos rotativos
- Avaliação do estado de rolamentos, vedações e acoplamentos
- Verificação de alinhamento
- Medidas de folga
Procedimentos de desligamento para turbinas de grande porte
Resfriamento controlado
- Redução gradual da carga antes da redução da velocidade.
- Minimizar os gradientes térmicos
- Monitore as temperaturas durante o resfriamento.
- Pode levar horas para unidades grandes.
Operação do mecanismo de giro
- Rotação lenta (3-10 RPM) durante o resfriamento
- Previne o desenvolvimento de arco térmico
- Pode operar de 8 a 24 horas após o desligamento.
- Fundamental para grandes turbinas a vapor
Considerações sobre o desligamento de emergência
Quando desligar em caso de emergência
- Vibração acima dos níveis de alerta
- Aumento rápido da vibração (dobrando em minutos)
- Evidências de atrito ou contato
- Fumaça, fogo ou sons incomuns
- Falhas de vedação com liberação de material perigoso
- Riscos à segurança do pessoal
Procedimento de Emergência
- Execute a parada de emergência conforme o procedimento.
- Corte a energia/combustível imediatamente
- Acione os freios, se equipados.
- Monitorar durante a desaceleração
- Não reinicie até que seja inspecionado.
Ações pós-emergência
- Área segura
- Bloqueio/etiquetagem
- Inspeção minuciosa antes da aprovação da reinicialização.
- Determine a causa da viagem.
- Corrija o problema e verifique.
Planejamento e coordenação de paradas programadas
Interrupções programadas
- Coordenar com cronogramas de produção
- Peças e recursos pré-selecionados
- Plano de trabalho detalhado elaborado
- Análise dos dados de monitoramento de condição para identificar necessidades de manutenção.
- Otimizar a duração da interrupção
Desligamentos acionados por vibração
- Quando monitoramento de condição indica que é necessário desligar
- Com base na gravidade e REGRA estimativas
- Planejado para minimizar o impacto na produção
- Executar os reparos identificados pelo CM
Considerações sobre a reinicialização
Lista de verificação pós-paralisação
- Inspeção concluída e documentada.
- Quaisquer problemas identificados foram corrigidos.
- Lubrificação verificada
- Alinhamento verificado se acessível
- Todas as proteções e tampas foram substituídas.
- Bloqueio/etiquetagem removido corretamente
- Autorização para reiniciar obtida
Monitoramento de startups
- Monitore a vibração durante a inicialização.
- Verifique as melhorias caso tenham sido feitos reparos.
- Fique atento a novos problemas decorrentes da manutenção.
- Considerações sobre curvatura térmica em reinicializações a quente
As paradas programadas são eventos críticos no ciclo de vida dos equipamentos, exigindo procedimentos adequados para minimizar o estresse, representando oportunidades para coleta de dados de diagnóstico e inspeção física, além de servirem como pontos de acesso para intervenções de manutenção. Compreender os tipos de parada, executar os procedimentos corretos e utilizar as paradas de forma eficaz para avaliação de condição contribui significativamente para a confiabilidade geral do equipamento e a eficácia do programa de manutenção.